
Será? Há tantas coisas nessa vida. “Da vida nada se leva” é muito vago. Na verdade o que não se leva da vida? A vida é tanto pra afirmar isso.
Bem... vi essa frase em uma comunidade no Orkut e abri um grande questionamento em minha mente. Na verdade eu acredito que a “vida é muito”, mas ai fica a grande pergunta: Vamos levar o que e pra onde?
Eu vou levar da minha vida o que eu vivi dela até o ponto que eu não mais existir, se bem que eu não conheço pra onde eu vou e certamente o que eu vou viver até lá vai servir de alguma coisa, porque não serviria? Se não servisse pra que vivemos? Acho que vivemos por um propósito, não sei qual, mas se você pensar assim: se eu não vou levar nada, pra que eu quero ter algo? Uma casa, uma família, um amor, um amigo... Isso só não vai dentro do seu caixão com seu corpo, mas certamente servirá pra algo, porque se fosse assim não era necessário você fazer tudo isso. Eu fico pensando (olha que milagre, rs) e fico cada vez mais e mais confusa. Se bem que eu defendo o lado de você viver acima de qualquer idéia que exista, exemplo: se eu vou morrer para que eu quero estudar? Isso eu acho um pensamento meio que ridículo esse e todos que venham a ser desse nível, mas se você não estudar e viver muito? Vai passar fome, pedir esmolas, ficar magro (de fome), barbudo (se for um homem), fedorento... Sem tirar que se você der sorte arruma uma pessoa doida que queira te assumir, no caso, acabar de criar e levá-lo no medico para se tratar, porque isso é idéia de doido (não se preocupe, se você estiver nessa situação nos dias de hoje dificilmente você achará alguém não muito “capetalista” pra manter um vagabundo) essa não vai querer você nesse estado e de certa forma vai te ajudar (que fique bem claro SE você der sorte, mas não se preocupe, não existe esse tipo de sorte) a ver que você está completamente equivocado.
Não dá pra parar de viver pensando que vai morrer, morrer é fato, uma vida é muito tempo, mesmo para aqueles que vivem poucos anos, ainda assim é uma vida. Em pouco tempo você aprende muito, e isso pode te ajudar num futuro próximo. Um dia comentando com F.S. sobre um assunto parecido ele deu um exemplo: se você soubesse que tinha apenas alguns dias de vida o que você faria? Eu fiquei procurando uma resposta bem legal, mas a única que vinha a minha mente era: ia fazer tudo que eu queria e ainda não fiz. Hesitei por alguns instantes para ver se vinha algo da minha cabeça (quando eu preciso não vem nada de futuro), mas respondi isso, que faria tudo que queria. Daí ele retrucou: e se você fizesse tudo, se você tivesse muito dinheiro e “torrasse” tudo e depois disso não morresse? A primeira coisa que veio na minha mente foi o seguinte: ia lá no médico que inventou isso e dava um cacete bem grande nele, pois certamente pra eu chegar a ter muito dinheiro, das duas uma: ou eu tinha trabalhado pra me l@$#@# ou tinha roubado um grande banco, mas é claro que eu não respondi isso... Respondi de uma forma menos burra: eu escrevia um livro, é... Um livro, o titulo dele seria assim: PENSANDO QUE IA MORRER FIZ TUDO QUE EU QUERIA!
Talvez nesse livro eu colocasse todas as experiências que em pouco tempo eu tinha adquirido, ia colocar também da raiva que senti ao ficar pobre por um grande erro, o quanto eu dei mais valor as pessoas que eu realmente amo, aos pequenos instantes, os conselhos que certamente eu teria dado pensando que ia morrer, mas eu ia continuar a viver, talvez eu até valorizasse mais minha vida. E quando eu morresse de verdade teria levado comigo grandes momentos, amigos, amores, pois eu teria eternizado tudo na memória, não mais na minha porque eu já estava morta, né? Mas de quem ficou vivo, ia levar pra o futuro de filhos, que certamente eu ia querer ter a mensagem de que viver é a melhor coisa do mundo e que cada instante é único e eterno.
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